Jóias, um toque exclusivo e Diferente
 

 

“A natureza, que é sublime em toda a sua criação causando fascínio aos olhos humanos em toda as suas dimensões, cores e formas... também é generosa e compartilha... proporcionando ao homem criar... compor... fundir... toda a beleza que ela doa... Assim surgem jóias que ornamentam corpos... das mãos de Sudama”

A arte de criar jóias é para poucos, pois a sutileza, sensibilidade, fascínio e beleza são necessários para que as peças encantem os olhos e se encaixem perfeitamente aos moldes corporais de quem irá dela desfrutar e compartilhar seu brilho. A arte da joalheria invadiu a alma do artista Sudama, 35, desde sua infância, com seus sete anos, quando seu pai o levava na Praça da República e ele observava atentamente as formas e cores das pedras preciosas. Porém, a vida toma rumos que muitas vezes fogem de nossas mãos e daquilo que idealizamos em nossa infância. Assim, já em fase adulta, ele tornou-se publicitário e casou-se com a encantadora Nanda Jaya, 33. Com a vinda da pequena Niara, o casal decidiu proporcionar-lhe uma vida sadia e feliz, longe da grande São Paulo. Junto com a decisão, suas vidas foram tomando outros rumos. Viraram vegetarianos, anos depois tornaram-se Hare Krsna e compartilharam de outros lugares em outros estados brasileiros até que mudaram-se para Caraguatatuba e ele decidiu que iria deixar aflorar sua maior paixão, há tanto tempo guardada em uma caixinha, a joalheria. Comprou uma pequena oficina sem nenhum conhecimento ou orientação e iniciou suas experiências... lendo, ousando, observando...
Já exercendo a profissão como autodidata ele conheceu seu hoje “guru da joalheria”, o conhecido Padre, que lhe deu todo o know how de ser hoje um profissional. Cria coleções com peças exclusivas, porém trabalha também com peças básicas-comerciais. Seus clientes podem personalizar tendo a liberdade de escolherem o modelo e a pedra de sua preferência.
Ele também gosta de fazer miniaturas diversas. Suas obras primas sempre são à base de prata de lei (este termo surgiu no século XIII, quando o rei português D. Afonso II aprovou uma lei que punia severamente quem alterasse o teor da mistura permitida) e pedras preciosas. Ele conta que hoje o mercado, mesmo o das grandes joalherias, prefere trabalhar com pedras sintéticas para reduzir o valor. Particularmente, ele não mostra muita satisfação com esta nova tendência comercial.
Produzir em série, sem dúvida, facilita o trabalho árduo que é a confecção de jóias. Primeiro vem a negociação do mercado de prata e das pedras preciosas, onde tem que estar atento às falsificações. Então ele pesa a prata mil (pura), depois faz a liga com 5% de cobre, onde surge a prata 950, até 7 ½ de cobre é considerada Prata de Lei. Depois ele derrete a prata e cria os lingotes (formas de bastões e placas), então as lâmina e só depois faz as fieiras que são de diâmetros variados. Com o auxílio de maçarico, molda as peças e deixa-as de molho em ácido para limpar; só então crava as pedras e o último estágio é o polimento. Este trabalho meticuloso leva dias... Quem quiser adquirir suas fascinantes jóias ou encomendar peças exclusivas, anéis de formaturas e outros é só procurá-lo em Ubatuba (cidade que decidiu morar até os finais de seus dias, realizando assim um sonho de infância), na feira hippe nos finais de semana, das 17h às 23h, no box 76.
Maiores informações pelo fone: 3833-5531